A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta terça-feira (25), ao julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete nomes, réus por envolvimento no planejamento de um golpe de Estado no país.
Na sessão, em que os magistrados decidirão se aceitam, ou não, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), regras foram impostas para quem acompanha presencialmente.
Dentre as proibições está o uso do celular para ligações, filmar ou fotografar a sessão, levar ou consumir comidas e bebidas, além de qualquer tipo de manifestação de apoio ou repúdio, como palmas, vaias, gritos e cartazes.
É obrigatório que todos os celulares estejam no modo silencioso, que se mantenha o silêncio e também que os presentes permaneçam de pé no início e no retorno da sessão.
Foi permitido apenas que advogados, autoridades e jornalistas acompanhassem presencialmente o julgamento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou de surpresa no Supremo e acompanha de forma presencial a sessão, ao lado dos advogados.
Os outros sete envolvidos no “núcleo 1” da denúncia da PGR são:
- Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
- Walter Braga Netto, general que foi ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, além de ter sido vice-presidente na chapa em 2022
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro
- Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro