O governador Mauro Mendes anunciou que o Governo de Mato Grosso planeja ampliar a malha rodoviária do estado com mais asfalto do que o existente em 20 estados brasileiros até o final do ano. A declaração foi feita durante o fórum “CNN Talks Caminhos para o Crescimento | Desafios para o avanço da Infraestrutura do Brasil”, onde o governador participou ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Segundo Mendes, o governo já contratou 1.500 quilômetros de novas rodovias para pavimentação e pretende contratar mais 1.500 quilômetros até o final do ano. Com isso, o estado terá 3.000 quilômetros de obras em execução, todas realizadas com recursos próprios, sem endividamento para Mato Grosso.
O governador destacou que Mato Grosso possui a maior malha rodoviária do país, com mais de 32 mil quilômetros de extensão. Ele lembrou que, em 2019, apenas 6.900 quilômetros estavam asfaltados, e que o governo planeja entregar mais 6.000 quilômetros de asfalto até o final deste ano. “Ou seja, em 7 anos vamos ter entregado mais asfalto do que há em 20 estados brasileiros”, ressaltou.
Mendes também apontou que a infraestrutura brasileira ainda enfrenta desafios, como a falta de investimentos federais.
“Em Mato Grosso, nós aplicamos aproximadamente 20% da nossa receita em investimentos. Está entre os maiores investimentos públicos do país, enquanto a União investe próximo de 1%, com baixa qualidade. Um país que investe pouco em infraestrutura vai ficar colecionando improdutividade, ineficiência e gargalos logísticos”, relatou.
Além disso, segundo o governador, a burocracia e as dificuldades nos licenciamentos ambientais também emperram os avanços na infraestrutura brasileira.
“A Câmara Federal aprovou um novo projeto de licenciamento que teve a coragem de colocar muitos marcos importantes, definitivos para melhorar e desblocratizar o processo de licenciamento ambiental no país. Só que o projeto está há mais de dois anos parado no Senado Federal, que se aprovado traria muita celeridade ao licenciamento. Com esse projeto, o Brasil deixaria de privilegiar a burocracia e passaria a privilegiar os interesses dos brasileiros e principalmente do meio ambiente”, concluiu.
