Milho e trigo recuam em Chicago com acordo para cessar-fogo na Ucrânia

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Em dia de baixa generalizada para os grãos na bolsa de Chicago nesta terça-feira (25/3), o milho foi o destaque, pressionado pelo acordo para a suspensão do conflito entre Rússia e Ucrânia. Os contratos para maio fecharam em queda de 1,45%, para um valor de US$ 4,5775 o bushel.

A Royal Rural destaca que o mercado acompanhou as negociações em torno do cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. Antes do fechamento do mercado, às 15h15, os investidores acompanhavam as negociações entre os dois países, medidas pelos EUA.

Conforme os americanos, foi costurado um entendimento para garantir a segurança dos navios que transitam no Mar Negro. Também ficou definido que não haverá ataques a instalações de energia nas nações envolvidas no conflito.

A suspensão do conflito entre os dois países pode dar maior vazão ao escoamento de produtos agrícolas pelo Mar Negro.

“O acordo reacende a possibilidade de retorno dos embarques de grãos pelo corredor do Mar Negro. Com mais milho no mercado internacional, Chicago ajusta posições, devolvendo parte dos ganhos recentes sustentados pela tensão geopolítica”, destaca a Royal Rural, em comunicado.

Ainda segundo a consultoria, o fim da guerra reduziria os prêmios de risco, favorecendo uma oferta global mais fluida e pressionando os preços na Bolsa de Chicago.

Trigo

As conversas para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia também impactou os preços do trigo em Chicago. Os contratos para maio fecharam em queda de 0,91%, a US$ 5,4325 o bushel.

Como a guerra envolve os maiores exportadores de trigo do mundo, o mercado entende que o fim da guerra seria a sinalização de maior oferta do cereal.

Soja

A soja, por sua vez, fechou com preços em leve baixa no pregão. Os contratos para maio recuaram 0,55%, cotados a US$ 10,0175 o bushel.

À espera de novidades, o mercado segue retraído, digerindo os desdobramentos da guerra comercial dos EUA. Além disso, o avanço da colheita no Brasil e condições ideais para a safra argentina reduzem as chances para uma reação dos contratos futuros.

AF News

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