2 de Abril de 2025

Daniel Alves retorna para casa em Barcelona após condenação ser anulada

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    O jogador brasileiro Daniel Alves foi visto chegando em sua residência em Barcelona nesta sexta-feira (28), após a Sessão de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha revogar, por unanimidade, dizendo que o caso contra ele tinha inconsistências e contradições.

    O ex-lateral da Seleção de 41 anos havia sido condenado no ano passado a 4 anos e seis meses de prisão após ser acusado de estuprar uma mulher em uma boate na Espanha, em dezembro de 2022.

    “Daniel Alves está muito feliz. Ele é inocente, isso foi demonstrado. A justiça falou”, declarou sua advogada, Ines Guardiola, à rádio RAC1.

    O caso ganhou grande repercussão na Espanha, onde os direitos das mulheres são um tema sensível, especialmente no esporte. Em 2023, a polêmica envolvendo o ex-presidente da federação espanhola Luis Rubiales, que beijou à força a jogadora Jenni Hermoso, acendeu um amplo debate sobre assédio no país.

    Sentença de Daniel Alves revogada

    Na decisão unânime, os quatro juízes do tribunal catalão afirmaram que o depoimento da acusadora carecia de confiabilidade em relação a fatos que poderiam ser verificados por vídeo, apontando que “o que ela relatou não corresponde à realidade”.

    A advogada da denunciante, Ester Garcia, informou que recorrerá à Suprema Corte da Espanha, processo que pode levar até um ano. Ela também destacou o impacto emocional da intensa cobertura midiática sobre sua cliente.

    O Ministério Público regional não comentou a decisão.

    Daniel Alves já havia sido liberado após pagar uma fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) enquanto aguardava o recurso. Agora, com a anulação da condenação, ele pode deixar a Espanha, já que a corte revogou sua proibição de viagem, a ordem de restrição e a obrigação de pagamento de indenização.

    O tribunal considerou pouco plausível a alegação da vítima de que entrou no banheiro com medo de que amigos de Daniel a seguissem, concluindo que ela teria “ido voluntariamente para um espaço mais íntimo com o réu”.

    Além disso, destacou que as imagens das câmeras de segurança não permitiam determinar se houve consentimento na interação entre os dois.

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