A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois irmãos que estavam foragidos, na manhã de sexta-feira (28). A dupla foi alvo da operação Caça-Fantasmas, deflagrada em novembro de 2024, para desarticular uma organização criminosa que atuava no noroeste do estado.
Segundo as investigações, o grupo ficava sediado na cidade de Unaí e era especializado em sonegação fiscal, emissão de notas fiscais falsas, criação de empresas em nomes de laranjas, inserção de dados falsos em sistemas públicos e lavagem de dinheiro.
A polícia estima que os criminosos causaram um prejuízo de mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos e relativos a transações comerciais, com emissão de notas fiscais frias de aproximadamente R$ 5 bilhões.
Os presos desta sexta-feira (28) foram localizados próximo à divisa entre Goiás e Bahia. A prisão dos irmãos, de 24 e 40 anos, foi realizada pela Agência de Inteligência e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro do 16º Departamento em Unaí.
A ação também contou com apoio do Ministério Público de Minas Gerais, da Polícia Rodoviária Federal e do Comando de Operações de Divisa de Goiás.
Em 9 de dezembro de 2024, a Polícia Civil havia realizado a prisão de outro foragido da operação em Alto Garças, no estado do Mato Grosso. O homem foi preso durante uma viagem de ônibus. Com ele, a polícia encontrou 33 cheques em nomes de integrantes da organização investigada. Os cheques totalizavam a quantia de R$ 1.352.228.