Uma das principais revelações do Athletico no início da década de 2000, o ex-atacante Dagoberto acabou saindo pela “porta dos fundos” do CT do Caju. Na temporada de 2007, ele entrou na Justiça para poder ser negociado com o São Paulo.
Por conta disso, o presidente Mario Celso Petraglia ficou na bronca com o atleta, pois pretendia vendê-lo para o futebol europeu. A torcida rubro-negra ficou do lado do dirigente e passou criticar Dagoberto nos anos seguintes.
Mas, a “treta” ficou no passado. Na última sexta-feira, o ex-jogador esteve no jantar comemorativo de 101 anos do Athletico, promovido por torcedores, e destacou o carinho recebido pelos atleticanos.
“Eu estou muito feliz mesmo, de coração, por ter sido convidado. No ano passado já tinham me convidado. O que aconteceu foi uma coisa rotineira do futebol, onde, infelizmente, teve um lado muito ruim. A vida é assim, feita de bons e maus momentos, mas o importante é que estamos juntos nessa”, afirmou Dagoberto, em entrevista à Banda B.
E se as rusgas com os torcedores ficaram no passado, o ex-atacante preferiu não falar sobre Mario Celso Petraglia, mas deu uma alfinetada no presidente do Furacão ao relembrar uma antiga expressão falada pelo dirigente.
“Nada melhor que o tempo. O tempo é o senhor das razões e, felizmente, fui convidado e estou aqui. Nada melhor do que o passar dos anos para tudo se encaixar. Tive seis anos maravilhosos no Athletico”, disse Dagoberto.
Após vestir a camisa do São Paulo, o ex-atacante ainda passou por Internacional, Cruzeiro, Vasco, Vitória, San Francisco Deltas (Estados Unidos) e se aposentou no Londrina.