Coritiba contrata Reginaldo Nascimento como coordenador técnico

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O Coritiba anunciou a contratação do ex-zagueiro e ídolo Reginaldo Nascimento para o cargo de coordenador técnico. O Coxa aposta na chegada de um ex-jogador para trabalhar como ligação entre diretoria, jogadores e comissão técnica.

Reginaldo Nascimento acompanhou de perto a transição de associação para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O ídolo era o auxiliar de Thiago Kosloski em boa parte da campanha do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2023.

Em entrevista recente ao UmDois Esportes, o ex-zagueiro lembrou como estava os bastidores do Coritiba há dois anos.

“A gente sabia do desafio, que era grande. A gente só teve dificuldade, eu não sei se isso seria considerado um erro, mas na transição de associação com a SAF, as pessoas que estavam abaixo da SAF não tinham essa identificação nem com a cidade e nem com o clube”, contou.

Reginaldo Nascimento está de volta ao Coritiba. Foto: Divulgação/Coritiba

O ídolo ainda admitiu que a SAF do Coritiba é a que menos deu resultado no futebol brasileiro.

“Não sei se é a pior. Eu não vejo omissão em relação a eles. Eles tentaram, no ano que chegaram, investiram em três jogadores muito caros. Esse ano eles investiram, o ano passado eles investiram em alguns atletas”, disse.

“Talvez o problema não seja a SAF em si. Talvez o problema seja as pessoas que estão abaixo da SAF. Eu acho que, no mínimo, você tem que entender de futebol para as coisas funcionarem. E aí eles colocaram, não sei se o dinheiro é deles, mas colocaram o dinheiro”.

Primeira indicação da Associação do Coritiba era outro ídolo

Há duas semanas, a Associação indicou Alex, outro ídolo do Coritiba, para o cargo que agora é de Reginaldo Nascimento. O ex-meia chegou a balançar com o convite, mas optou por seguir com a carreira de técnico.

A presidente da Associação, Marianna Líbano, contou como indicou o nome de Alex para a SAF.

“Conversando com o Alex, nós tivemos uma aula pelo profissional e pela vivência do Coritiba. Ele tem visões de vários clubes. Na conversa, nós percebemos a similitude com a nossa visão do que a gente acredita para o futuro. Ele fala da importância dos jogadores entenderem a importância do clube e que precisam sentir o Coritiba”, explicou.

“Ele se coloca à disposição para assumir esse papel que seria de um diretor esportivo e lembrou que era um papel feito pelo D’Alessandro no Internacional. Nós não temos hoje esse coxa-branca efusivo que passa isso para o jogador”, acrescentou a presidente, em bate-papo no podcast da Associação.

Alex chegou a conversar com o head esportivo do Coritiba, William Thomas, mas decidiu em seguir com a carreira de técnico.

“A gente explica que a decisão não é mais da Associação e pergunta se poderia passar o nome para a SAF. Ele diz que sim. Chegando próximo da reunião, nós reafirmamos via mensagem e ele responde que ‘pode levar meu nome’. Nós indicamos o nome do Alex, a SAF fica de analisar e entra em contato”, destacou Marianna Líbano.

Marianna Líbano, presidente da Associação do Coritiba

“O William Thomas tem um primeiro contato com o Alex para saber se cabe no projeto, mas após a conversa, o Alex nos manda uma mensagem, disse que pensou melhor e que o caminho dele seria como treinador”

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