O Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt) lançou o Anuário da Indústria 2025, um estudo abrangente que revela o panorama do setor no estado. A publicação, que apresenta dados econômicos, projeções e análises estratégicas, destaca o potencial de Mato Grosso, mas também aponta desafios que precisam ser superados para impulsionar o desenvolvimento industrial.
Em 2023, a indústria mato-grossense representou 16,3% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, com um valor estimado em R$ 37,7 bilhões. O setor emprega 191 mil trabalhadores formais, o que corresponde a 16,4% da força de trabalho com carteira assinada no estado. A construção civil, os serviços especializados para construção e a fabricação de alimentos são os principais segmentos da indústria local.
Mato Grosso se destaca na produção de biocombustíveis, especialmente etanol de milho, consolidando-se como um dos maiores polos de bioenergia do país. O estado também alcançou a 10ª posição no ranking nacional de competitividade industrial, segundo o inédito Índice de Competitividade Industrial (ICI), divulgado no anuário. O índice considera variáveis como valor adicionado per capita, desempenho nas exportações, nível tecnológico e qualidade dos produtos exportados.
Desafios e Oportunidades
Apesar do potencial, o anuário aponta desafios que precisam ser superados para impulsionar o desenvolvimento industrial em Mato Grosso. A carência de mão de obra qualificada, as deficiências na infraestrutura logística e energética, e a necessidade de estímulo à inovação são alguns dos gargalos que precisam ser enfrentados.
O estado possui potencial para se consolidar como um polo de bioenergia e insumos industriais, mas precisa investir em inovação, infraestrutura e qualificação da mão de obra.
O anuário da Fiemt visa fornecer dados e análises que auxiliem empresários, gestores e formuladores de políticas públicas na tomada de decisões estratégicas, com o objetivo de criar um ambiente mais competitivo e inovador para a indústria mato-grossense.
