A semana foi marcada pelas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (2). A divulgação das taxas pode repercutir por tempo indeterminado, avaliam especialistas consultados pela TC News.
Para os especialistas, é difícil medir os impactos a médio e longo prazo das tarifas.
O presidente norte-americano divulgou uma série de tarifas recíprocas que vão de 10% a 50% sobre produtos importados pelo país.
Uma parte do mercado entende que ficou barato para o Brasil, já que foi um dos países que recebeu a menor alíquota, na casa de 10%.
O contribuidor do TC, Fernando Marques, fala sobre o DXY, indicador que mede a performance do dólar, moeda dos EUA, em relação às divisas de outros países também desenvolvidos.
“DXY caindo com euro subindo forte frente ao dólar. O mercado está dizendo que os EUA são perdedores nessa história em qualquer cenário – seja por retaliação ou porque terá de recuar”, notou Marques.
O mercado financeiro olha com temeridade para o impacto da medida na inflação norte-americana e, consequentemente, qual será a movimentação do Federal Reserve (Fed), o banco central estadunidense, para controlar essa possível escalada nos preços.
TikTok
Além da movimentação macroeconômica, os EUA continuam na pauta, mas desta vez com negócios entre duas grandes empresas de tecnologia.
De acordo com o jornal The New York Times, a Amazon fez uma proposta para comprar a operação do aplicativo de vídeos curtos TikTok nos EUA.
O negócio ainda não está certo, e o avanço é uma das principais expectativas para os próximos dias.
*O TradersClub (TC), maior rede social de investidores e traders da América Latina, é parceiro do CNN Money