Em meio às especulações sobre o próximo técnico da Seleção Brasileira após a saída de Dorival Júnior, Rivaldo se posicionou a favor de um treinador brasileiro, apesar da pressão por nomes estrangeiros.
“Sempre foi tradição que jogadores e técnicos da Seleção fossem brasileiros. A brasilidade está em nosso sangue e isso faz diferença. Por isso, acredito que deveríamos dar mais oportunidades aos nossos treinadores”, afirmou em entrevista à Betfair.
Rivaldo, no entanto, reconheceu que há poucos candidatos brasileiros de destaque. Entre as opções, citou Rogério Ceni, que atualmente comanda o Bahia, e Renato Gaúcho, que está próximo de fechar com o Fluminense.
“Infelizmente, hoje são poucos os treinadores que se destacam para assumir a Seleção, mas ainda há nomes como Renato Gaúcho e Rogério Ceni, que possuem experiência e conquistas relevantes. Renato venceu títulos importantes com o Grêmio e passou pelo Flamengo, enquanto Rogério também já conquistou títulos expressivos.”
O ex-jogador também demonstrou incômodo com o crescente apelo por técnicos estrangeiros no Brasil.
“A situação está complicada, tanto pela pressão da imprensa quanto dos torcedores. Com o sucesso de alguns estrangeiros, especialmente os portugueses, que vêm conquistando títulos no futebol brasileiro, fala-se muito sobre a necessidade de um técnico de fora para a Seleção”, analisou.
Jorge Jesus, que comanda o Al-Hilal, é um dos nomes mais cotados para o cargo. No entanto, Rivaldo admitiu que apesar do “respeito e admiração” pelo português, mantém a preferência por um compatriota.
“Ele é um grande treinador e uma pessoa incrível, tive a oportunidade de conhecê-lo na Turquia. Mas minha opinião não muda: gostaria de ver um brasileiro à frente da Seleção”, disse.
Carlo Ancelotti é outro candidato em destaque, mas para o pentacampeão mundial, a possibilidade do italiano assumir é remota: “Ele está muito bem no Real Madrid e não deve sair.”
Independente da escolha, o ídolo do futebol brasileiro reforçou que torcerá por uma “Seleção forte e competitiva para brigar pelo título mundial novamente”.
“Se um técnico de fora for escolhido, torcerei para que ele tenha sucesso. Talento não falta”, concluiu.
