A safra 2024/25 de algodão na Bahia poderá ser em torno de 14% maior do que a registrada no ciclo 2023/2024, que somou 691,3 mil toneladas. Se confirmada, o estado deve produzir cerca de 787,6 mil toneladas de algodão em pluma, em uma área total de 413 mil hectares.
De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a produtividade final da cultura na região Oeste da Bahia – responsável por quase 99% da produção – vai depender das condições climáticas nos próximos meses.
Na safra em curso, em algumas áreas do cerrado baiano, o estresse hídrico marcou o mês de março. A chuva voltou a cair apenas no final do mês, após episódios de veranico.
No cerrado baiano, cerca de um terço das lavouras foram implantadas sob sistema de irrigação, o que, segundo a associação, ajuda a diminuir o risco climático.
Vem, chuva!
Diante do atual cenário, os produtores aguardam a continuidade das chuvas em abril para confirmar os primeiros números divulgados no ano, pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados.


“As chuvas recentes estão ajudando a diminuir um pouco as nossas preocupações sobre o quanto os veranicos que tivemos poderão impactar a produção. Mas o algodão é uma cultura de ciclo mais longo, e é muito resiliente à estiagem. Mesmo assim é importante ressaltar que o Oeste é uma região muito vasta, com áreas de características muito distintas entre si, então é difícil generalizar”, pondera a presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa.
Ainda de acordo com a presidente, do total de algodão a ser produzido na Bahia, cerca de 60% já foram comercializados.
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