Em meio a temores de que a guerra comercial deflagrada pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, desencadeie uma recessão global, as bolsas asiáticas fecharam a segunda-feira (7) em forte queda – a Bolsa de Hong Kong levou o maior tombo em um único pregão desde 1997, e fechou com queda de 13,22%.
No Japão, o índice Nikkei recuou 7,83%, e o Kospi, na Coreia do Sul, teve queda de 5,57%, com ambos os índices atingindo os menores níveis desde outubro de 2023.
Na Oceania, a bolsa australiana teve seu pior dia desde março de 2020, com queda de 4,23% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.343,00 pontos.
Agora pela manhã, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 3,89%. Na semana passada, o índice sofreu perdas de 8,4%, a maior queda semanal em cinco anos. A Bolsa de Londres caía 3,48%, a de Paris recuava 4% e a de Frankfurt cedia 4,08%, após sofrer um tombo de mais de 10% na abertura do pregão.
Milão, Madri e Lisboa amargavam perdas de 4,37%, 4,14% e 4,39%, respectivamente.
Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações caíram 3,5% em negociações voláteis, enquanto os futuros do Nasdaq NQc1 caíram 4,4%. Esse tipo de contrato mostra como o mercado espera que os principais índices de ações se comportem quando o pregão abrir.