Estrangeiro é prioridade total da CBF, mesmo com coro contrário de campeões

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue em busca de um nome para substituir Dorival Júnior na Seleção.

Ainda que nomes históricos da Amarelinha sejam resistentes, tudo indica que Ednaldo Rodrigues e companhia finalmente quebrarão a escrita e contratarão um técnico estrangeiro visando a Copa do Mundo. Jorge Jesus é o plano A, mas outros estão no radar.

Hora de mudar

Abel Ferreira, José Mourinho e Carlo Ancelotti, além de Jorge Jesus, são os nomes mais cotados para o “all-in” da Seleção Brasileira antes da Copa do Mundo. O ex-Flamengo é quem tem mais força nos bastidores.

De qualquer forma, são três portugueses e um italiano, bem diferentes do que se viu ao longo de quase um século na Seleção Brasileira.

O CNN Esportes apurou, também, que o nome de Artur Jorge, ex-Botafogo, chegou a aparecer nos bastidores da CBF, mas perdeu força rapidamente. Ednaldo Rodrigues era o maior entusiasta do português.

Ao todo, apenas três treinadores estrangeiros comandaram o Brasil: Ramón Platero, durante o Sul-Americano de 1925, Jorge Gomes de Lima, o Joreca, em amistosos nos anos 40 e Filpo Nuñez, no festival que marcou a inauguração do Mineirão.

Vale destacar que nenhum desses três comandou o Brasil numa Copa do Mundo. A chance mais alta de quebrar essa escrita é agora.

Pentacampeões questionam escolha

Diante dos nomes, alguns ex-jogadores brasileiros se posicionaram contra a escolha de um estrangeiro para o comando da CBF. Rivaldo, craque e campeão do mundo em 2002, falou sobre o assunto em entrevista à BetFair.

Sempre foi tradição que jogadores e técnicos da Seleção fossem brasileiros. A brasilidade está em nosso sangue e isso faz diferença. Por isso, acredito que deveríamos dar mais oportunidades aos nossos treinadores

Rivaldo

Denílson, outro que estava naquele elenco, mostrou flexibilidade levemente maior, embora ainda defenda a contratação de um técnico brasileiro. Ele sugeriu, inclusive, a chegada de Rogério Ceni.

“Eu, antes, era mais reticente a um treinador estrangeiro. De um tempo para cá, estou mais flexível em relação a essa escolha. Por que acho que um estrangeiro é um tapa na cara da sociedade brasileira? Porque os números dos títulos que temos na Seleção Brasileira estão em evidência, foram cinco títulos mundiais com treinadores brasileiros”, finalizou o comentarista dos canais SporTV.

Só um brasileiro ganhou força

Apenas Filipe Luís esteve, de fato, no radar da CBF. O ex-jogador assumiu os profissionais do Flamengo em outubro de 2024 e só perdeu uma partida pela equipe carioca desde então. Nesse meio tempo, foi campeão da Copa do Brasil, da Supercopa do Brasil e do Campeonato Carioca.

Apesar disso, tanto a entidade quanto o treinador entenderam que não era o momento. No futuro, quem sabe, mas a carreira de Filipe Luís ainda é considerada embrionária para tal desafio.

A CBF quer anunciar o novo treinador da Seleção Brasileira até a próxima Data Fifa, que será em julho. Nela, o Brasil enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

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