Aliados de Tarcísio de Freitas (Republicanos) apontam o mês de dezembro como “limite” para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dê a bênção para a candidatura do governador de São Paulo ao Palácio do Planalto em 2026.
Caso Bolsonaro – hoje inelegível – não passe o bastão ainda em 2025, Tarcísio deve focar na campanha à reeleição em São Paulo, dizem pessoas próximas ao dia a dia no Palácio dos Bandeirantes.
Na prática, o governador poderia esperar até março de 2026 pela bênção, considerando o limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para que se descompatibilize do cargo atual. Para aliados, no entanto, o prazo é uma “formalidade”, já que Tarcísio não gostaria de se lançar a uma campanha à Presidência de apenas seis meses.
Apesar de declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro sustenta que é o candidato da direita em 2026. O entorno do governador paulista considera quase nula a chance de o ex-presidente reverter a situação na Justiça Eleitoral.
Por outro lado, estes aliados olham para “o copo meio cheio” da escolha de Bolsonaro e avaliam positivamente a “proteção” que a movimentação do ex-presidente dá ao Palácio dos Bandeirantes: a avaliação é de que a gestão Tarcísio poderia ser alvejada com mais intensidade pela oposição caso fosse cristalino o cenário de disputa entre Tarcísio e Lula em 2026.