Julgamento de PM acusado de matar lutador é marcado para o fim de maio

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O julgamento do policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo com um tiro na cabeça, foi agendado para os dias 22 e 23 de maio deste ano, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O julgamento terá início às 10h, no plenário do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista.

O caso ocorreu em agosto de 2022, quando Leandro Lo, octacampeão mundial da modalidade, foi baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo. Desde então, o tenente Velozo permanece detido preventivamente no presídio Romão Gomes, na Zona Norte da cidade.

Segundo as investigações policiais, Leandro Lo se envolveu em uma discussão no clube. Em um primeiro momento, o lutador teria derrubado o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que o teria provocado.

Velozo, então, teria se retirado do local e retornado armado, efetuando um disparo fatal na cabeça do atleta. Após o disparo, o policial ainda teria chutado Lo duas vezes, mesmo com o lutador já desacordado no chão, antes de deixar o local.

Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte ao crime e foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. A Justiça decretou sua prisão temporária, que posteriormente foi convertida em preventiva. O PM foi indiciado por homicídio por motivo fútil, e o caso segue sob investigação do 16° DP, na Vila Clementino.

Apesar de estar detido preventivamente, o policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo continua recebendo seu salário de tenente da PM. Em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo de São Paulo retomasse o pagamento do soldo mensal ao policial, sob o entendimento de que a suspensão da remuneração só seria legal após uma condenação com trânsito em julgado.

Leandro Lo, aos 33 anos, era uma lenda do jiu-jítsu, colecionando oito títulos mundiais, além de conquistas em diversos outros campeonatos importantes. Sua morte gerou grande comoção no mundo do esporte, com diversas manifestações de pesar e homenagens. A Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu lamentou a perda de “um dos maiores atletas que nosso esporte já produziu”.

A CNN tenta contato com a defesa do Policial Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo e o espaço segue aberto.

*Sob supervisão

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