O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na terça-feira (8) o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e mais 23 senadores a visitarem o general Walter Braga Netto na prisão.
O pedido de autorização foi feito por Sóstenes e pelo senador Izalci Lucas (PL-DF).
Foram limitadas a três visitas individuais por dia, com datas sendo definidas pelo batalhão do Exército em que Braga Netto está preso.
Moraes proibiu que os visitantes entrem no presídio com celulares, câmeras fotográficas ou qualquer dispositivo eletrônico. Também ficou vedado o registro de imagens dentro da prisão, sob pena de responsabilização.
Veja quem são os parlamentares autorizados:
- Sóstenes Cavalcante;
- Izalci Lucas;
- Plínio Valério;
- Rogério Marinho;
- Chico Rodrigues;
- Marcio Bittar;
- Luis Carlos Heinze;
- Hamilton Mourão;
- Marcos Rogério;
- Sérgio Moro;
- Eduardo Girão;
- Laercio Oliveira;
- Nelsinho Trad;
- Mecias De Jesus;
- Romario Faria;
- Alan Rick;
- Jorge Kajuru;
- Cleitinho Azevedo;
- Styvenson Valentim;
- Teresa Cristina;
- Zequinha Marinho;
- Dr. Hiran;
- Carlos Portinho; e
- Damares Alves.
Braga Netto foi preso preventivamente em dezembro de 2024 pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de ser um dos articuladores de um plano de golpe de Estado após o resultado da eleição presidencial de 2022.
Segundo a PF, o general tentou interferir na investigação do plano de golpe e obter acesso ao conteúdo da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Braga Netto, assim como Bolsonaro e mais seis pessoas apontadas como integrantes do núcleo crucial da organização criminosa que planejava dar o golpe de Estado em 2022, é réu na Primeira Turma do STF e aguarda início do julgamento da ação penal.