A Justiça de Mato Grosso determinou a prisão preventiva de um policial civil de Alagoas, acusado de envolvimento no assassinato de um empresário e ativista político. O suspeito, segundo o Ministério Público alagoano, teria dado suporte logístico e financeiro para a execução do crime, ocorrido em setembro de 2024.
A prisão foi decretada no último sábado (19), mas chegou a ser suspensa por liminar. No entanto, a decisão foi revista e confirmada por unanimidade por instâncias do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O acusado se apresentou espontaneamente e está detido na Central de Flagrantes, em Maceió.
O Ministério Público de Alagoas informou que compartilhou provas do envolvimento do agente com as autoridades de Mato Grosso, incluindo uma denúncia que o aponta como participante de um homicídio duplamente qualificado — motivado por recompensa financeira e impossibilidade de defesa da vítima. O crime ocorreu em julho de 2020, em um bar na região metropolitana de Maceió.
A vítima, conhecida por denunciar irregularidades políticas e colaborar com investigações, foi morta a tiros em um atentado premeditado.
Em fevereiro deste ano, o Tribunal do Júri condenou outros quatro envolvidos no caso. As penas variaram de oito a 30 anos de prisão, dependendo do grau de participação de cada um. Dois deles receberam o direito de cumprir parte da pena em regime semiaberto, devido ao tempo já cumprido em prisão provisória.
O caso, marcado por motivações políticas e denúncias de corrupção, segue sob investigação em Mato Grosso.
