16 de Junho de 2025

Quaest: 38% avaliam governo Lula negativamente na segurança pública

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    Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (30) mostra que 38% dos brasileiros avaliam de forma negativa a atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na área de segurança pública.

    Por outro lado, 25% consideram a atuação positiva, enquanto 32% classificam como regular e 5% não souberam ou preferiram não responder.

    Segundo o levantamento, a região Sul foi a que mais avaliou negativamente a segurança pública no governo Lula, com 42% de avaliação negativa. Pela margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, há um empate técnico com a região Sudeste (41%).

    Já o Nordeste apresentou, isoladamente, o maior percentual de avaliação positiva, com 33%. Veja os resultados por regiões:

    Nordeste

    • Positiva: 33%
    • Regular: 31%
    • Negativa: 33%
    • Não sabem/Não responderam: 3%

    Sudeste

    • Positiva: 22%
    • Regular: 32%
    • Negativa: 41%
    • Não sabem/Não responderam: 5%

    Sul

    • Positiva: 19%
    • Regular: 32%
    • Negativa: 42%
    • Não sabem/Não responderam: 7%

    Centro-Oeste

    • Positiva: 28%
    • Regular: 31%
    • Negativa: 36%
    • Não sabem/não responderam: 5%

    A pesquisa também avaliou a percepção da população sobre a atuação dos governos estaduais na área de segurança pública:

    • Positiva: 36%
    • Regular: 29%
    • Negativa: 28%
    • Não sabem/Não responderam: 7%

    A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de março, com 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros acima de 16 anos. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

    PEC da Segurança

    A segurança pública tem sido um dos principais desafios do governo Lula. Para tentar melhorar a percepção da população sobre o tema, o Executivo enviou ao Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

    A proposta, elaborada pela equipe do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, busca unificar o combate ao crime organizado por meio de ações coordenadas entre União, estados e municípios.

    Um dos pontos centrais do texto é a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) na Constituição Federal. Essa é uma das polêmicas do texto. Parte dos governadores e da oposição afirmam que a medida interfere na autonomia dos estados sobre a segurança pública.

    A primeira versão da PEC, apresentada no ano passado, enfrentou resistência de governadores e prefeitos, que temiam a perda de autonomia na gestão das forças de segurança locais. Em janeiro deste ano, uma nova versão foi apresentada e, em abril, o texto foi novamente ajustado, incluindo as guardas municipais.

    Mesmo com as alterações, a proposta ainda enfrenta resistência de parlamentares da oposição. O texto começará a ser discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, sob relatoria do deputado Mendonça Filho (União-PE).

    Apesar de ser vice-líder da oposição, fontes ouvidas pela CNN afirmam que Mendonça Filho é considerado um nome aberto ao diálogo.

    O relator pretende realizar audiências públicas para discutir o texto, começando com a convocação do ministro Lewandowski. Governadores das cinco regiões brasileiras também devem ser convidados a participar das discussões.

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