13 de Junho de 2025

Inflação: Confira os itens que ficaram mais caros e mais baratos em abril

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    Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,43%, após subir 0,56% no mês anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9).

    Mesmo com a desaceleração de um mês para outro, os alimentos e a saúde continuam pressionando o bolso do consumidor brasileiro. De acordo com os dados, o grupo Alimentação e bebidas registrou alta de 0,82% em abril e Saúde e cuidados pessoais subiram 1,18%.

    Confira os itens que ficaram mais caros em abril:

    Alimentos:

    Batata-inglesa: +18,29%
    Tomate: +14,32%
    Café moído: +4,48%
    Lanche: +1,38%
    Hortaliças e verduras (grupo): +1,23%
    Bebidas e infusões: +1,06%
    Pescados: +1,05%
    Leites e derivados: +1,01%
    Enlatados e conservas: +0,89%
    Sal e condimentos: +0,85%
    Panificados: +0,83%
    Alimentação no domicílio (grupo): +0,83%
    Aves e ovos: +0,72%
    Carnes e peixes industrializados: +0,45%

    Saúde e cuidados pessoais:

    Produtos farmacêuticos: +2,32%
    Plano de saúde: +0,57%
    Serviços laboratoriais e hospitalares: +0,57%
    Serviço bancário: +0,87%
    Depilação: +1,46%
    Cabeleireiro e barbeiro: +0,84%
    Manicure: +0,95%
    TV por assinatura: +2,64%
    Aluguel de veículo: +2,95%
    Casa noturna: +1,03%
    Serviço de higiene para animais: +0,94%

    Habitação e outros:

    Artigos de residência (grupo): +0,53%
    Vestuário (grupo): +1,02%
    Comunicação (grupo): +0,69%
    Cigarro: +2,71%
    Conserto de automóvel: +1,25%

    Apesar dessas pressões, algumas quedas ajudaram a conter a inflação:

    Alimentos:

    Cenoura: -10,40%
    Mamão: -5,96%
    Arroz: -4,19%
    Frutas (grupo): -0,59%
    Óleos e gorduras: -0,56%
    Carnes: -0,08%
    Farinhas, féculas e massas: -0,01%

    Transportes e combustíveis:

    Passagem aérea: -14,15%
    Pedágio: -5,78%
    Pacote turístico: -1,03%
    Etanol: -0,82%
    Gasolina: -0,35%
    Óleo diesel: -1,27%
    Gás veicular: -0,91%

    Habitação e monitorados:

    Energia elétrica residencial: -0,08%
    Gás de botijão: -0,09%
    Ônibus urbano: -0,09%
    Ônibus interestadual: -0,23%
    Aluguel residencial (variação estável): 0,23%, mas sem contribuição para desaceleração

    Serviços:

    Despachante: -1,04%
    Transporte escolar: -0,29%
    Transporte por aplicativo: -0,06%
    Costureira: -0,84%
    Tratamento de animais (clínica): -0,06%
    Cursos diversos: -0,01%

    Fora da meta

    Em abril, a inflação foi registrada em 0,43%, uma desaceleração de 0,13 ponto percentual (p.p.) sobre a taxa registrada em março (0,56%). Mesmo assim, segundo o IBGE, foi o maior IPCA para um mês de abril desde 2023 (0,61%).

    No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.

    A expectativa de analistas de mercados ouvidos semanalmente pelo Banco Central é de que a taxa fique em 5,5% em 2025, bem acima do centro da meta contínua de 3% estabelecida pelo governo, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

    Desta forma, o BC tem pressionado cada vez mais os juros para conseguir trazer o índice para dentro da meta. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorrida nesta semana, os diretores da autarquia aumentaram 0,5 ponto percentual da Selic, deixando a taxa em 14,75% ao ano – a maior em quase 20 anos.

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