13 de Junho de 2025

Xi Jinping faz crítica velada aos EUA em primeira fala depois de acordo

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    O líder chinês Xi Jinping fez críticas veladas, mas claras, às recentes políticas adotadas pela administração do presidente americano, Donald Trump, no seu primeiro pronunciamento público desde o anúncio do acordo comercial temporário entre Estados Unidos e China.

    Falando na reunião de cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos (Celac) e a China, em Pequim, Xi disse que a “intimidação e hegemonismo só levam ao auto isolamento”, numa referência indireta à política comercial adotada por Trump com o aumento de tarifas de importação aplicados a quase todos os países.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava presente no mesmo encontro, e também fez críticas indiretas à questão.

    Lula reconheceu desequilíbrios no comércio mundial, mas disse que a imposição de “tarifas arbitrárias” só agrava a situação.

    Xi Jinping, no entanto, não fez nenhuma referência direta ao acordo com os Estados Unidos, que prevê a redução das tarifas entre os dois países por um período de 90 dias.

    Segundo o acordo, os dois lados se comprometem a reduzir as tarifas em 115 pontos percentuais.

    Com isso, as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos chineses cairão para 30% e os impostos aplicados por Pequim às mercadorias americanas ficarão em 10%.

    Xi reafirmou a parceria comercial e estratégica entre a China e a América Latina.

    “Diante da onda crescente do unilateralismo e do protecionismo, a China está pronta para juntar as mãos com seus parceiros da América Latina e Caribe”

    Xi Jinping, presidente da China

    O comércio entre a China e a América Latina ultrapassou US$ 500 bilhões pela primeira vez no ano passado, segundo anunciou o próprio XI.

    O gigante asiático também é o maior parceiro comercial do Brasil e de boa parte dos membros da Celac.

    Por fim, o líder chinês afirmou que o país vai derrubar a necessidade de vistos para cinco países da América Latina, mas não detalhou quais nações serão beneficiadas com a medida.

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