O governo do Rio Grande do Sul (RS) confirmou que as mortes de cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, também ocorreram por gripe aviária.
Inicialmente a suspeita era de 38 animais mortos, mas a Secretaria Estadual Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) informou que são pelo menos 90 ocorrências.
Na segunda-feira (12), foram coletadas amostras das aves que morreram e também da água dos lagos em que viviam. O material foi enviado para teste, cujo resultado positivo foi divulgado nesta sexta.
O zoo está fechado para visitação. Inicialmente, havia a previsão de reabertura neste sábado. Porém, com o diagnóstico de gripe aviária, a normalização deve atrasar.
De acordo com a equipe técnica do zoológico, patos e cisnes de diferentes espécies morreram repentinamente, sem sintomas específicos. Veterinários monitoram o estado de saúde dos demais animais.
Autoridades do governo gaúcho e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) explicaram que o procedimento com aves aquáticas silvestres difere do adotado na granja de Montenegro (RS), primeiro foco da doença.
Os animais sobreviventes no zoológico, por exemplo, não são sacrificados, apenas isolados, o que já havia sido feito antes mesmo da confirmação do resultado.
A distância entre as duas cidades é de cerca de 50 quilômetros. Embora a prioridade seja investigar áreas localizadas em um raio de 10 quilômetros da granja, Sapucaia também entrou na mira após a morte dos animais.
