Com pouco mais de um mês para a realização do Festival de Parintins, bares e restaurantes do Amazonas já estão no clima da disputa entre Caprichoso e Garantido no Bumbódromo.
Mas existem locais em Manaus que vivem o festival durante todo o ano. São os casos do Bar do Lourinho, que homenageia o Boi Caprichoso, e o Da Baixa Bar, temático do Boi Garantido.
“É boi-bumbá o ano inteiro”
A toada “Viva a Cultura Popular”, em um de seus cantos, diz que “o Caprichoso é raiz, é boi-bumbá o ano inteiro”. No Bar do Lourinho a frase é representada ao pé da letra.
Desde a fachada, com um letreiro que mostra “Caprichoso – O Boi de Parintins”, passando por paredes e pilastras. São mais de 20 anos de dedicação ao público, aos clientes e ao boi negro de Parintins.
Mas se engana quem acha que o local recebe apenas torcedores do boi azul. No bar do Lourinho, a torcida do Garantido também é bem-vinda. Tanto que, durante eventos realizados pelo bar – como uma feijoada que acontece todos os anos em março, há confecção de produtos azuis – logicamente – mas também materiais em vermelho e branco, para acolher torcedores encarnados.
Alcides José, o Lourinho, dono de um bar temático do Boi Caprichoso • Arthur Castro/Secom-AM
Com o Festival de Parintins chegando, do dono do bar, Alcides José – o Lourinho – nota que a demanda de clientes só aumenta. “Só tem a crescer na medida que o Festival de Parintins vai se aproximando e a demanda vai crescendo absurdamente. Cada dia ele (o festival) vai ficando mais conhecido e isso vai impactando aqui também e temos que trabalhar para suprir essa demanda”, disse o empresário.
Reduto da nação vermelha e branca
É como “reduto” da torcida perreché que o Da Baixa Bar se define nas redes sociais. O bar, inspirado na Baixa do São José, território do Garantido em Parintins, surgiu no período pós-pandemia em Manaus. O local, que era uma distribuidora de bebidas, virou um dos principais centros de reunião da torcida perreché na capital amazonense.
Roberto e Karine Andrade, donos de um bar temático do Boi Garantido • Arthur Castro/Secom-AM
Para uma das proprietárias do espaço, Karine Andrade, o crescimento da festa fez com que o local abrisse as portas cada vez mais cedo. “Alguns torcedores não conseguem ir até Parintins, por isso, a gente abre a casa para realizar eventos. A gente sentia o impacto, antigamente, mais tarde, entre o mês de abril e maio, mas com o passar dos anos a temporada bovina se antecipa. Isso é muito importante para a cultura, porque a gente consegue trazer essa magia para Manaus”, disse a empresária.
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