Chegando à metade do primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B os analistas, torcedores e, sobretudo, os profissionais responsáveis pelo rendimento das equipes, dedicam-se a observações e análises em torno das possibilidades de sucesso nesta temporada.
Em primeiro lugar devemos destacar o baixo nível técnico da maioria dos times participantes e, talvez em função disso, o equilíbrio entre os principais candidatos ao acesso à principal vitrine do futebol nacional.
Por isso considero que teremos uma rodada para importantes avaliações do Trio paranaense na série B.
Não só pela soma de pontos, mas pelo que o treinador Mozart conseguiu até o momento, o Coritiba cumpre a campanha mais animadora. Claro que falta muita coisa para o time firmar-se como candidato garantido ao sucesso, mas o caminho indica que as possibilidades são positivas.
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O maior mérito de Mozart até aqui foi ter conseguido formar uma defesa sólida e um meio de campo trabalhador, com espírito e vontade de acertar, enquanto que o ataque tem se mostrado como a parte mais preocupante.
Especialmente agora, com o ainda não bem esclarecido afastamento do jogador revelação Lucas Ronier, por questões disciplinares. Acontece que o Coxa não pode se dar ao luxo de perder um atacante com o potencial técnico de Lucas Ronier.
O reencontro com o seu ex-jogador Alef Manga é apenas uma das diversas atrações do jogo com o Avaí, no Alto da Glória.
Operário sofre com instabilidade e Athletico repete falhas
Bruno Pivetti faz o que pode para manter o time do Operário na linha, mas não tem sido tarefa fácil diante da instabilidade técnica de diversos jogadores.
O que dá para perceber nas últimas atuações é de que o rendimento cresce quando o adversário é mais tradicional, pois diante de equipes de menor envergadura registram-se surpresas desagradáveis para a torcida do Fantasma.
Recebendo o Athletico, em clássico regional, vale a pena conferir o desempenho do Operário.
Por sua vez, o Furacão tem sofrido diversos percalços e continua repetindo as mesmas falhas defensivas, baixa produtividade do meio de campo e um ataque ainda indefinido.
O novo técnico, Odair Hellmann, já percebeu que o posicionamento dos zagueiros é bem deficiente, daí a perturbadora quantidade de gols sofridos, e pediu para a diretoria se empenhar na busca de reforços antes que se torne impossível devolver o Athletico a série A do Brasileirão.
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