O Google alertou que a correção da Microsoft para uma vulnerabilidade no Windows 11 está incompleta. A falha, identificada como CVE-2025-60718, pode permitir que hackers executem código malicioso.
Segundo a PCWorld, apesar de a Microsoft afirmar que o problema foi resolvido em 12 de novembro, especialistas do Project Zero apontam que a correção não elimina totalmente o risco.

Vulnerabilidade em foco: Proteção do Administrador
A falha CVE-2025-60718 afeta o recurso de Proteção do Administrador do Windows 11. Se explorada, ela permite que processos com privilégios baixos obtenham acesso total a processos de administrador ocultos, abrindo caminho para a elevação de privilégios.
O Google explica que a correção aplicada deveria resolver o caminho do executável apenas uma vez, mas não cobre toda a função, deixando brechas que ainda podem ser exploradas.

O que a Microsoft diz — e ignora
Segundo o Project Zero, mesmo após a correção:
- A vulnerabilidade ainda permite burlar o Controle de Conta de Usuário (UAC).
- A Proteção do Administrador funciona apenas no Windows 11 25H2 e precisa estar habilitada, mas atualmente o recurso está desativado por padrão.
- A mitigação é limitada: trata-se de uma escalada de privilégios local, que exige acesso físico ao computador.
Mesmo após a publicação de relatórios detalhados em 19 e 20 de novembro, a Microsoft não respondeu às análises do Google nem reconheceu publicamente que a correção é insuficiente.

Risco real e recomendações aos usuários do Windows 11
Embora o risco seja considerado baixo por se tratar de uma falha local, especialistas recomendam cautela. Os usuários devem manter o Windows 11 atualizado e adotar boas práticas de segurança, como evitar a execução de softwares suspeitos e restringir o acesso físico ao computador.
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O Project Zero reforça que a Microsoft precisa revisar a implementação da correção e garantir que a Proteção do Administrador funcione corretamente quando ativada.
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