aplicativo completa 2 anos com quase 200 mil bloqueios

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O aplicativo Celular Seguro, desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, completou dois anos de funcionamento com números expressivos e novas medidas para enfrentar fraudes digitais. Até a última terça-feira (23), a ferramenta já havia registrado 197.800 pedidos de bloqueio de aparelhos em casos de roubo, furto, perda e outras ocorrências, segundo dados oficiais repassados ao G1.

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Criado para agilizar a proteção do usuário após um crime ou extravio, o Celular Seguro permite bloquear o aparelho, a linha telefônica e o acesso a aplicativos bancários e financeiros em poucos passos. Atualmente, o sistema soma 3,73 milhões de usuários cadastrados em todo o país.

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Celular Seguro: bloqueios, alcance e novas funções

Ao longo dos dois anos de operação, o aplicativo passou por mudanças importantes para ampliar o alcance e reduzir riscos de golpes. Entre os principais avanços, estão:

  • Bloqueio sem cadastro prévio: desde dezembro, qualquer pessoa pode solicitar o bloqueio, mesmo sem ter conta no app antes da ocorrência.
  • Prazo ampliado: o alerta pode ser feito em até 15 dias após o crime ou perda.
  • Consulta de aparelhos usados: recurso lançado em julho permite verificar se um celular tem registro de roubo, furto ou extravio antes da compra.
  • Mensagens automáticas por WhatsApp: números ativados em aparelhos bloqueados recebem orientação para regularização na delegacia.
  • Integração com bancos e operadoras: facilita o bloqueio simultâneo de serviços sensíveis.

A decisão de permitir alertas sem cadastro prévio veio após o ministério identificar que 80% das pessoas só se cadastravam no aplicativo depois de terem o celular roubado ou perdido – o que atrasava a proteção e abria espaço para fraudes.

Montagem de pessoa segurando celular com logotipo do aplicativo Celular Seguro na tela
Sistema cresce gradativamente (Imagem: Divulgação)

Por que agir rápido faz diferença contra fraudes

Segundo Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do Ministério da Justiça, o tempo é um fator crítico nesses casos. Em entrevista à TV Globo citada pelo G1, ele reforçou que quanto mais rápido o alerta for acionado, menores são as chances de prejuízo financeiro:

“Deixamos a nossa recomendação para que não façam esse cadastro depois porque, nesses minutos que levam para fazer esse novo cadastro ou para, enfim, acionar o Celular Seguro, pode ser que haja nesse momento aí fraudes nos aplicativos financeiros”, disse.

Na prática, o bloqueio imediato reduz o risco de transferências indevidas, uso de cartões digitais e acesso a dados pessoais armazenados no aparelho.

Olhar Digital

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