Vai viajar em um cruzeiro? É melhor deixar seus óculos inteligentes em casa

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Gigante do setor proíbe uso do dispositivo em certas áreas dos navios

óculos ray ban da meta
Uso dos óculos em alto mar pode ser limitado (Imagem: JLStock/Shutterstock)

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A MSC, considerada a maior empresa privada de cruzeiros do mundo, proibiu o uso de óculos com inteligência artificial (IA) nas áreas públicas de seus navios. Dessa forma, produtos, como os do Google, Meta e Ray-Ban estão vetados.

Logo da MSC No topo de uma edificação em um navio
MSC não é a única a tomar essa decisão (Imagem: Media deSign SRL/Shutterstock)

O USA Today reporta que a proibição entrou em vigor em julho e está explicado na Política de Conduta dos Hóspedes da MSC, no site oficial da empresa.

O que a política da MSC diz a respeito dos óculos inteligentes?

  • Nela, está escrito que “dispositivos capazes de gravar ou transmitir dados, de forma oculta ou discreta (por exemplo, óculos inteligentes), não são permitidos nas áreas públicas do navio”;
  • Apesar da política, a MSC não proíbe entrar no navio com os óculos, podendo ser utilizada “apenas em cabines, em terra e em outros espaços não públicos”;
  • “Óculos inteligentes e dispositivos semelhantes estão listados entre os itens proibidos para garantir que nossas equipes de segurança possam intervir e confiscar o dispositivo em caso de uso indevido. Essa medida está em vigor unicamente para proteger a privacidade e a segurança de todos os hóspedes e tripulantes”, diz a política.
Óculos inteligentes Ray-Ban Meta em parceria com a Coperni
Se você tem óculos inteligentes, vai viajar de navio e vai levar seu dispositivo, pense duas vezes (Imagem: Reprodução/Meta)

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E em outras companhias?

Outras companhias de viagens em cruzeiros têm políticas similares. A Carnival Cruise Line, por exemplo, permite os óculos inteligentes nas áreas públicas de seus navios, mas proíbe o uso durante embarques e desembarques. No setor aéreo, a Delta Air Lines proíbe que funcionários usem o dispositivo no horário de trabalho.

Avião da Delta
No setor de aviação, Delta proíbe uso do gadget por funcionários (Imagem: Minh K Tran/Shutterstock)

Como são os navios de guerra dos EUA enviados à costa da Venezuela

As tensões entre Estados Unidos e Venezuela aumentaram nos últimos dias. No início de agosto, a Casa Branca anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro.

Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, o líder venezuelano é um dos “maiores narcotraficantes do mundo” e representa uma ameaça à segurança nacional. Por conta disso, os norte-americanos ainda deslocaram três navios de guerra para a costa do país sul-americano.

Combate ao tráfico de drogas na região

  • Oficialmente, as embarcações teriam como objetivo o combate a organizações que operam o tráfico de drogas da América do Sul para os EUA, classificadas por Washington como organizações terroristas.
  • Nesta semana, a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, disse que o país iria usar “toda a força” contra o regime de Maduro.
  • Os navios enviados para a região são destróiers com sistemas de combate Aegis: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson.
  • Não está clara a localização exata destas embarcações, nem qual será a posição final delas na região.
  • Maduro mobilizou suas tropas e prometeu reagir ao movimento da Casa Branca.

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Rodrigo Mozelli

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.

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