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O aquecimento dos mares chamou a atenção de cientistas e ambientalistas no Reino Unido. O número de polvos visto na costa britânica foi recorde.
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Segundo a BBC, o fenômeno chama atenção pelo impacto no ecossistema marinho e pelas dúvidas sobre o que ele revela a respeito das mudanças climáticas.

Uma explosão inédita de polvos nas costas britânicas
A organização Wildlife Trusts afirmou que o número de polvos registrados no verão de 2025 atingiu o nível mais alto desde 1950. O crescimento recebeu o nome de “floração”, termo usado quando ocorre um aumento populacional fora do padrão esperado.
De acordo com a avaliação marinha anual, os maiores registros ocorreram na costa sul de Devon e Cornwall. Desde 2021, apenas uma vez mais de 200 toneladas de polvo tinham sido desembarcadas, o que ajuda a dimensionar a magnitude do cenário atual.
Especialistas apontam que invernos mais quentes, associados às mudanças climáticas, criaram condições favoráveis para esse aumento populacional. A maioria dos polvos avistados pertence à espécie Octopus vulgaris, comum em regiões mais quentes, como o Mar Mediterrâneo.

Avistamentos curiosos e comportamento impressionante
O crescimento não ficou restrito aos números oficiais. Voluntários da Wildlife Trusts relataram um aumento superior a 1.500 % nos avistamentos em comparação com 2023 ao longo de trechos da costa sul da Inglaterra.
Matt Slater, da Cornwall Wildlife Trust, descreveu cenas pouco comuns observadas durante mergulhos. “Tem sido realmente excepcional”, afirmou. Segundo ele, os polvos foram vistos se impulsionando como jatos de água, mudando de cor para se camuflar como algas, se limpando e até caminhando pelo fundo do mar usando apenas duas patas, afastando-se tranquilamente dos mergulhadores.
Ainda não está claro se esse aumento é permanente ou apenas cíclico. Existe a possibilidade de que, após a floração registrada neste ano, a população volte a níveis considerados normais.
Impactos no ecossistema e na pesca
Os polvos se alimentam principalmente de crustáceos, como lagostas, caranguejos e vieiras. Por isso, um crescimento prolongado da população pode afetar tanto o equilíbrio ecológico quanto a atividade pesqueira.
Entre os principais impactos observados ou esperados estão:
- maior pressão sobre populações de crustáceos.
- mudanças nos hábitos de pesca.
- possíveis efeitos econômicos para comunidades costeiras.
- necessidade de adaptação das práticas pesqueiras.
Eles estão causando impacto nessas espécies ao longo da nossa costa.
Ruth Williams, chefe da área marinha da Wildlife Trusts, à BBC.
Segundo ela, esse cenário também afeta a indústria pesqueira, que depende dos mesmos recursos, embora existam estudos em andamento para adaptar a pesca às mudanças provocadas pelo clima.

Boas e más notícias para a vida marinha
O relatório marinho também trouxe outros destaques. Um número recorde de 46 mil papagaios-do-mar foi registrado na Ilha de Skomer, em Pembrokeshire, e espécies voltaram a áreas antes degradadas após esforços de conservação.
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Por outro lado, 2025 também foi marcado por desastres ambientais, como a colisão de embarcações no Mar do Norte, que espalhou grânulos plásticos, e o vazamento de toneladas de bioesferas em Sussex, reforçando os desafios enfrentados pelos oceanos.









